Educação previne o envelhecimento cognitivo
Num trabalho publicado pela revista Neuropsychology, da American Psychological Association, investigadores da Universidade de Toronto apresentam resultados de um estudo imagiológico do cérebro, realizado com o objectivo de avaliar a relação entre o grau de educação de um indivíduo e o envelhecimento cognitivo. Os resultados obtidos sugerem que quantos mais anos de educação um indivíduo tem maior é a capacidade do cérebro para resistir ao declínio cognitivo derivado do envelhecimento.Intrigados pelo facto de doentes com a doença de Alzheimer e com um nível elevado de educação revelarem maior resistência à evolução da doença do que doentes com níveis inferiores de educação, os investigadores recorreram à imagiologia cerebral para validar a hipótese de que a educação, de alguma maneira, protege a cognição do envelhecimento.
Mais uma razão (científica) para apostar na educação da sociedade…
O estudo é referido aqui.
Luís Custódio
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